Isabel Martiliano
EDUCAÇÃO DE CRIANÇAS AUTISTAS
O Dia Mundial do Autismo, anualmente em 2 de abril, foi criado pela Organização das Nações Unidas, em 18 de Dezembro de 2007, para a conscientização acerca dessa questão.
Fonte: Blog AFEP: http://afepunesp.blogspot.com.br/2013/04/autismo-venha-conhecer-um-pouco-sobre.html
O autismo não é considerado, hoje, um estado mental fixo, irreversível e imutável, mas o resultado de um processo que pode, ao menos em parte, ser modificado por meio de intervenções terapêuticas. Ele não pode ser causado por fatores emocionais e/ou psicológicas. As evidências apontam para a multicausalidade. Descobertas recentes apontam a possibilidade de o autismo ser causado por uma interação gene-ambiente.
As crianças autistas têm um repertório muito limitado de comportamento, ou seja, fazem realmente poucas coisas. Isso sem dúvida é um dos motivos que leva as dificuldades de aprendizagem. Algumas delas são:
- Dificuldade de atenção
: algumas crianças são incapazes de se concentrar, mesmo por poucos segundos. Para superar esta dificuldade, é preciso planejar situações de ensino estruturadas, dividindo em pequenos passos e metas o que elas devem aprender. Também possuem dificuldades em reconhecer a relação espaço-temporal entre acontecimentos que se inscrevem dentro da mesma modalidade sensorial. - Dificuldades de raciocínio
: muitas vezes elas aprendem mecanicamente, sem compreender a essência ou significado do que queremos que aprendam. O planejamento de tarefas pode evitar essa mecanização, acentuando o que realmente é significativo para elas. - Dificuldade de aceitação dos erros
: frequentemente deixam de responder às chamadas de atenção e ordens, baixando o nível de atenção. Dessa forma, a aprendizagem não se produz. Para que isso não ocorra é preciso habituá-los a adaptarem-se a situações cada vez menos gratificantes.
Os educadores devem desenvolver um programa de educação individualizado para focalizar nos problemas específicos da criança. Isto inclui terapia de fala e do idioma, e também habilidades sociais e treinamento de habilidades cotidianas. Eles devem elaborar estratégias para que essas crianças consigam desenvolver capacidades de poderem se integrar com as outras crianças ditas “normais”.
O texto é uma boa ferramenta no auxílio ao entendimento do tema para pessoas totalmente leigas. Ele aborda o assunto de maneira clara e sucinta; as possíveis causas e formas de agir perante o portador de autismo não apenas em sala de aula, mas na sociedade.
Referências:
BAUTISTA, Rafael. Necessidades Educativas Especiais. 2ª edição. São Paulo: Dinalivro, 1997.
BAUTISTA, Rafael. Necessidades Educativas Especiais. 2ª edição. São Paulo: Dinalivro, 1997.
BERQUEZ, G. O autismo infantil e Kanner. In: LEBOVICI, S.; MAZET, P. Autismo e psicoses da criança. Porto Alegre: Artes Médicas, 1991.
O pedagogo deve estar ligado em observação constante para não se descuidar desse fato que ocorre na sala de aula e passa despercebido, pois o autista tambem precisa de atenção especial e inovação para que se disponha a seguir na educação ok..LIDIO
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